segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O NASCIMENTO. A GRAÇA E O IDE de JESUS


 
O nascimento de Jesus aconteceu para que vidas fossem transformadas.
Jesus conforme foi vivendo entre os homens foi deixando na prática o que, e como deveria ser levada a mensagem de salvação.
 
Em João 3-16 vemos claramente o porquê Deus enviou Jesus Cristo ao mundo:
 
                   Para que não pereçamos e
                   Para que tenhamos a vida eterna.
 
O IDE de Jesus inicia quando do reconhecimento da parte de cada pessoa em tê-lo como único Senhor e salvador capaz de nos conduzir a vida eterna com Deus. (I Timóteo 2-5).
 
O Desejo em querer partilhar, levar a outros a preciosa mensagem salvadora de Jesus Cristo, isto é, atender o IDE de Jesus (Marcos 16:15), é a ESSENCIA que nos move em direção à necessidade do meu próximo.
 
O Ministério de ação social no IDE de Jesus não é pressuposto para salvação, mas é característica de vida Cristã (Tiago 2:14-26), e não uma mera característica, pois “vês como a fé operava juntamente com as suas obras: com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou” (Tiago 2:22). A fé e as obras se distinguem entre si, mas não podem viver separadas.
 
O texto de Lucas 10 leva-nos a pensar na simplicidade, porém amplitude e responsabilidade do que o IDE de Jesus pode significar na vida daqueles que o reconhecem como Salvador e Senhor, e a disposição em atendê-lo.
 
 Deixar suas bolsas, seus alforjes (sacolas maiores),suas sandálias (V4), tem sido uma necessidade tão atual, diante dessa sociedade que fala tanto de Jesus, tanto de amor ao próximo, tantas novas igrejas, tantas “novas” formas de ver Jesus, mas continua tão ou mais egoísta , individualista, imoral e violenta.
 
A Igreja que proclama a mensagem de Jesus Cristo, não pode se descuidar e sair pregando o evangelho com suas sacolas, seus alforjes, cheios da arrogância humana, cheio da sabedoria que vem de si próprio, do intelectual, de seus interesses pessoais, impedindo de perceber que pode se estar brigando por mais um espaço nessa mesma sociedade, em vez de estar realmente pregando a mensagem de Jesus Cristo, essa ÚNICA, capaz de transformar vidas.
 
Deixar as bolsas, seus alforjes, suas sandálias é ser capaz e deixar de pensar como eu “acho” que tudo acontece e olhar para si mesmo primeiramente, pensando que “se paz a mais doce, me deres gozar, se dor a mais forte eu sofrer, ó seja onde eu for tu me fazes saber que feliz com Jesus sempre sou” (cc 398)
 
 Só assim o nascimento de Jesus terá significado em nossa vida, saberemos o que é viver da graça Redentora de Jesus, e sentiremos prazer na trajetória do seu IDE em nossas vidas.
 
 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A QUEM SE RESPEITA HONRA?



                                         A QUEM SE RESPEITA HONRA?

 
Os termos Honrar e respeitar, olhando sem critério, passa a impressão de que carregam o mesmo significado.

Na realidade tanto honrar como respeitar são carregados de magnânimo beneficio para humanidade da qual somos parte e responsáveis para que reine o respeito e quem sabe a honra.

Nossa atualidade é cheia de cascas de banana, cheia de cilada social, carregada de tirar proveito, enfim cheia de tudo o que é de interesse pessoal e vazia daquilo que mais necessitamos para uma boa convivência em grupo.

Nem sempre a Honra vai para quem ou para o que merece honra.

Muitos podem ou puderam assistir sem ser de camarote e sim atuando mesmo, nas e as grandes mudanças da sociedade e principalmente no que se diz ao comportamento.

É provável que Muitos de nós que levantávamos bandeira a favor ou contra um tipo de comportamento, conduta, postura ou situação fomos mudando, às vezes nos moldamos e até para se moldar exigem-se mudanças, mas mudamos  graças a Deus, em muitas coisas a respeito de diversas situações.

Porém algo que sempre me intriga e não acredito que mude tão rapidamente, é a dificuldade em entendermos essa diferença entre respeitar e honrar pessoas, situações, condutas e etc.

Para honrar eu preciso abraçar a causa, sentimento de dignidade, ocupar lugar de destaque, fazer diferença vistas a muitos olhos. A Honra exige distinção.

Para respeitar basta ser gente, gente de verdade, gente que amplia visão e disposição para se relacionar nesse mundo competitivo e bastante cruel, sem ser contaminado por essa crueldade.

Quem Já não decepcionou pessoas por respeita-las em sua condição e opinião e quando a mesma percebe, que quando opinião a respeito da questão propriamente dita diverge da sua, não suportam manter a relação.

“Li uma frase no Facebook simples e “consistente “ Respeito é um princípio que não pode ter fim”.

Se respeito é um princípio que não tem fim, não devo lhe faltar com respeito:

                     Porque pensas diferente de mim.

                    Quando suas escolhas vierem de encontro com meus princípios religiosos ou princípios pessoais.

                    Se sua dinâmica familiar é diferente da minha.

O respeito torna-se magnânimo na vida de qualquer pessoa, quando  a mesma é capaz de perceber que os sentimentos é uma via de mão dupla. Um chora pelo que vai, outro chora pelo que fica,  os dois choram!

Numa conversa Pastoral com Pr Eufrásio, OUVI algo que ESCUTO sempre em minha vida, percebendo mais uma vez, o quanto temos dificuldade em entendermos os ensinamentos de Jesus que nos trás tanto conforto e segurança para caminharmos nessa trajetória que é a vida; que quando caminha de acordo com nossas expectativas, tudo vai bem, mas basta “cair em nosso colo” (palavras de Pr Eufrásio), uma situação que exija a prática dos ensinamentos, podendo aproveitar e descansar, queremos fazer do modo inteiramente humano e nos esquecemos da Graça Redentora, disponível tanto a mim quanto para o meu próximo.

Nessa trajetória da vida, ao mesmo tempo somos eu, ao mesmo tempo somos outro. Nesse trocadilho não podemos perder de vista os ensinamentos de Jesus que vai muito além da capacidade humana alcançar por si só.

 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

PRECEITOS E PRINCÍPIOS




 

A definição que o autor do livro “O mistério da vontade de Deus”, Charles Swimdoll faz destas duas palavras que utilizo como Título nesse texto, me inspirou levando-me a parar por uns momentos com a leitura do mesmo e escrever algo que vem me incomodado há algum tempo. O fato de ver educadores levantando bandeiras de métodos educativos (?) em redes sociais na defesa de bater em criança, dar surra, palmadas, uso da vara; Alguns curtindo e compartilhando piadas com órgão Público “Vara da infância e da Juventude”, de forma como que NORMATIZANDO uma postura educativa (?) que pessoalmente acredito que como regra, esteja totalmente ultrapassada e deprimente.

 

Talvez você que esteja lendo essa matéria seja um Pai ou uma Mãe que já tenha feito ou faça uso de palmadas em seu filho, porém, o que me faz escrever é a ausência de capacidade de educadores e líderes em compreender a diferença entre defender, levantar uma Bandeira em pró de uma atitude que não tem nada de magnânimo, principalmente na atualidade quando existe uma melhor compreensão do comportamento das crianças e de como se relacionar melhor com elas. Refresco inclusive a memória daqueles que já viveram épocas que em algumas famílias a melhor comida nunca era para as crianças, isso em épocas onde a vara era o único método de compreensão da maioria dos Pais.

 

Interessante que esse autor fala da diferença de Preceitos e Princípios, quando o primeiro “são orientações Bíblicas claras dadas por Deus” e o segundo “requer discernimento e sabedoria em sua aplicação”.

Acredito-me que um Pai ou uma mãe que em determinada situação tenha usado ou faça uso do método corretivo batendo na criança, tenha a ver com mais ausência de discernimento do seu próprio comportamento diante da educação para com seu filho, do que com Preceitos Bíblicos.

 Alguns Pais e Mães, não foram poucos, já me perguntaram se eu tenho ideia do que é ter um filho homem. Independente do sexo, criança se educa impondo limites desde pequena e impor limites exige muito esforço e vontade de fazer diferença como Pai e Mãe. Argumentos fortes com palavras brandas desde muito cedo, substitui sim a vara.

Chego a acreditar que educadores que não sentem vergonha de levantar bandeira, como PRECEITOS Bíblicos a favor da surra, da vara, como método educativo, quando se expressam em redes sociais e publicamente, sem nenhum critério, talvez estejam pensando em alguma criança mal educada próximo deles que os levam a querer NORMATIZAR uma ação numa situação muito particular e incomoda e os mesmos talvez só encontrasse essa forma de mandar recado.

 

Sou TOTALMENTE favorável à educação de filhos e crianças, com muita autoridade, DIZER NÃO SEMPRE que necessário, mas nunca com ausência de amor e às vezes até misericórdia, principalmente quando se trata de adolescentes. O problema é que se confundem o dizer não com ausência de amor, basta olharmos para os Pais e mães, como se comportam diante dos nãos em seus diversos relacionamentos.

 Já ajudei muitos Pais e Mães, refazerem seu trajeto educativo em relação a seus filhos.

 Nossa sociedade está repleta de crianças chatas, insuportáveis, estúpidas, comportamentos esses dos mais leves na convivência, os mais graves, são parte da delinquência onde a justiça legal e ONGs trabalham por eles.

O que falta hoje são Pais e Mães competentes para usar com autoridade e exemplo de vida, a palavra educativa contundente, ainda enquanto pequenos e pararem de achar graça em situações que o social suporta principalmente a depender de quem for o filho (a), seja qual for o grupo social que esteja inserido, escola, família, igreja, vizinhança etc.

O Capitulo 21:18 a 21 de Deuteronômio, me faz pensar o quanto líderes e educadores querem usar a Bíblia para suas afirmativas convenientes, alguns até para aplacarem a raiva que talvez nutrissem por seus Pais por terem apanhado tanto, pois esse Capítulo não apresenta meias palavras e eu pergunto:- o que fazer com esse texto então diante das leis em vigor?

“se alguém tiver um filho contumaz (teimoso, cabeçudo) que não obedece à voz de seus Pais e ainda castigado não lhes dá ouvidos... Então, todos os homens da sua cidade o apedrejarão até que morra...”

É preciso refletir mais na minuciosidade implícita dentro dos Preceitos Bíblicos e os Princípios adotados por Pais e Mães e educadores a mercê de suas conveniências pessoais.

De maneira alguma estou levantando Bandeira contra os métodos familiares que Pais e Mães usam em sua dinâmica familiar. Cada um sabe o filho que tem. A minha pergunta é para líderes e educadores, que se espera, estudiosos do comportamento. Será que estão preocupados como ajudar esses Pais e Mães, e levando-os a pensar de onde vem tanta raiva e ira quando se bate em uma criança ou adolescente, mesmo afirmando fundamentados na Bíblia?

Existem condutas e posturas que podemos e até mesmo, ainda sem concordar, respeita-las quando funcionam dentro do ambiente familiar, mas levantar Bandeira, querer normatizar atitudes a favor de conveniências pessoais, passa mais pelo crivo da ausência do limite pessoal, do que para educação e mudança de vida em sociedade.

Abraços

Eleni Nalon

Psicóloga Clínica

 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

COMUNICAÇÃO EMOCIONAL



Imagem de Eleni Nalon


COMUNICAÇÃO EMOCIONAL

 Existem temas que nunca seremos redundantes em falarmos sobre eles, e a comunicação que inter-relaciona é um deles, pois além de ser atuante em nossa vida diária, a experiência prática mostra que sempre estão disponíveis a derraparem em alguma situação, seja ela equivocada ou não.

Desenvolvo minha reflexão encima da comunicação emocional, pois é essa que nos prega peças, po...is, acredito que todos somos testemunhas, de que assim como não importa o quanto pode se ter um corpo saudável, uma facada, um tiro, pode leva-lo a morte, assim são os relacionamentos, se são saudáveis, não é por estarem imunes às facadas e tiros e sim por estar alertas de como tiros e facadas da vida, podem atingi-los. Daí o porquê das decepções virem através de amigos,parentes ou pessoas próximas.

Pastor Eufrázio Araújo em seu livro “Crescendo com as Pessoas” chega com bastante clareza de emoção em uma de suas definições sobre relacionamento, ao escrever que:

“a necessidade de interação social, o desejo de pertencer a um todo maior (família, escola, amigos, empresa, clube social, igreja), é um clamor que reverbera da essência do que somos feito”.
“O saber relacionar-se com saúde e beleza, contudo, não é inerente à condição humana. Aprende-se”.

E haja aprendizado!
Haja disposição para aprender!
Haja vontade em querer atender essa necessidade da essência!
Haja machucar-se!
Haja decepcionar-se!
Haja ter alegrias inesquecíveis!
Haja ter saudade do que não volta mais!
Haja! Haja! Haja! E mais haja!

Refletir sobre comunicação emocional a partir de experiências de escuta, onde diante de conflitos internos e externos de relacionamento nas diversas modalidades, isto é, relação de amizade, irmãos de sangue, cônjuges, colega de trabalho, irmandade da igreja, percebe-se, como diz tão bem Droguett (2000), que muita gente,

“Ama uma pessoa não por aquilo que ela é, mas pelo manto de fantasia com que a cobre”.

E pode ser nesse momento, quando a comunicação emocional entra em cena, essa mesma que aproxima um do outro, e quando elementos peculiares à história em que se baseia a construção do aprendizado do relacionar de cada um ocorrem então onde muitas vezes que o indivíduo fica sem poder entender, o porquê ser invadido por sentimentos às vezes insustentáveis que leva ao conflito e às vezes rompimento.
Para o pesquisador Casement (1986),

“o mundo da comunicação inconsciente entre pessoas é estranho e muitas vezes aterrador”.

Às vezes é incompreensível pelo pensamento racional entender que pessoas conviveram bem até o dia que se aproximaram mais uma da outra. A aproximação leva a intimidade e a intimidade deixa a Personalidade mais atuante em qualquer relação e daí essa relação se fortalece, estremece, ou rompe.

O admirável Freud (1915) em suas descobertas do inconsciente, esse tão negado pelos temerosos daquilo que praticamente, só não é percebido pelo próprio indivíduo, mas é visível por aqueles a quem se convive bem mais de perto, do quanto
“é extraordinário que o inconsciente de um ser humano possa reagir ao de outro, sem passar pelo consciente”

Querem pensar em alguns exemplos?

- Porque antipatia por alguém que nem convivemos?
- Porque passar gostar de alguém que antes não gostávamos? Porque não conseguirmos gostar de alguém que outros gostam?
- Porque reações negativas a pessoas que falam tão bem se tratando de conteúdo, mas se elas falam prefiro não ouvi-las?
- Porque a capacidade em ser simpático com alguém quando a vontade é de lhe dizer umas poucas e não tão boas?
-Porque deixar de admirar ou gostar de alguém?

Com certeza temos várias linhas de pensamento que terão respostas válidas a cada pergunta acima, inclusive os relacionamentos Políticos, que não se sustentam, mas enganam muita gente por bons e bons tempos.

Jesus Cristo em, João 8:32 nos diz que
“conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”

Essa passagem Bíblica trás em sua essência a mensagem de que a humanidade precisa se libertar do pecado para se tornarem filhos de Deus.

 Nada me impede de pensar esse pecado como a ausência de conhecimento de si próprio, em conhecer a si mesmo diante dos outros, pois ainda que sejamos resgatados dos nossos vis pecados, crendo que Jesus Cristo tenha nos libertado, vivemos o peso de nossos pecados de rotina, que nos impedem de sermos pessoas melhores a cada dia quando nos relacionamos. “O cristianismo sem a morte do eu é uma filosofia abstrata” (Pastor Campanhã).

Na comunicação emocional, as mudanças que são vitais para nossa saúde, ocorrem no nosso interior e poucas pessoas percebem, devido à limitação às vezes também emocional, que só enxerga aquilo que é visível aos seus próprios olhos.

Não posso acreditar que pessoas que se amam queiram machucar propositalmente aqueles com quem se relacionam, mas como somos machucados e como machucamos!

Não é fácil, porém, é necessário que corramos riscos emocionais para que relacionamentos tenham como alvo, solidificar e não adoecer.

 Abraços
Eleni Nalon
Psicóloga ClínicA

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

APRENDENDO REAPRENDENDO


                              

 

Estou fazendo uma releitura do livro “ Viver é coisa perigosa” de Guilherme Schelb, escritor esse, Procurador da República e responsável por investigações nacional e internacional como, operação anaconda, operação vampiro (operações contra o crime organizado) etc...

Ao deparar-me com um subtítulo dos muitos que ele aborda sobre conflito, paro com um olhar ainda mais interessado nesse, “ não escreva como você fala!”

Alerta esse autor de que

                       “ tudo o que se escreve adquiri um caráter muito mais solene e formal do que quando você fala! Se você escrever o que você fala palavra por palavra, vai entender o que estamos dizendo. A linguagem FALADA, por sua própria natureza, é mais relaxada, informal, admite equívocos ou excessos. Ao falar você agrega ‘as palavras uma série de significados não-verbais: a entonação, o volume de sua voz, gestos, exclamações de ênfase (nãããããoo, oooooh!, etc.)”

De acordo com esse autor,

                         “estima-se que as palavras faladas correspondem a 40% da comunicação, os restantes 60% são formados por elementos não verbais-gestos etc. O problema é que, ao escrever não se consegue transmitir o conteúdo não-verbal.”

Lembro-me ter vivido algumas experiências recebendo algo por escrito de alguém, onde o assunto não me agradasse, e em algumas situações o coração batia mais forte.

Também já vivenciei mais de uma experiência, onde escrevo minha opinião me dirigindo a uma pessoa específica, e isto em situações, contexto e até faixa etária bastantes diferentes uma das outras; ainda que tomando todo cuidado com que palavra usar, palavras para que não ocorressem dúbias interpretações, procurando objetividade na informação, e mantendo o respeito que preso em qualquer situação de minha vida, seja quem for à pessoa a quem me dirijo, porém a reação das pessoas me chamaram bastante minha atenção, fúria, expressão de ressentimento, assim como passei a me observar mais, pois se acontecia comigo, porque com os outros seria diferente, ainda que ciente em não estar agredindo ninguém.

Em minha pequena experiência e em escrever e deixar público em meu blog minhas opiniões, e relendo esse capítulo agora com outro olhar, me remeti às experiências vivenciadas e percebo a vulnerabilidade da comunicação emocional e como a natureza humana é surpreendida com sentimentos, conscientes e inconscientes que diante de uma interpretação emocional, a reação não passa pelo crivo do ego e sem medir esforços aciona seus mecanismos de defesa que se esforça guardar a sete chaves, porém, como que a espera de alguém para apertar o gatilho, o tiro sai muitas vezes, atingindo a pessoa errada, pois dar tiro de canhão em pardal é um grande dispêndio de munição emocional.

É impressionante como não nos damos conta disso! Percebo pela Face book, que é um veículo de comunicação bombástico e algumas frases passa a impressão de ser para uma única pessoa, e algumas reações me faz pensar no quanto de emoção foi mobilizado ao ler algo que nem era a intenção de quem colocou atingir e nem daquele que fez o comentário encima e daí inicia a troca de emoções, que eu chamo de mobilizadas pelo que algumas vezes não se consegue dar conta delas. Já estou escrevendo sobre isso, comunicação emocional.

Para algumas pessoas é normal tratar, inclusive pessoas próximas sem muita consideração e nem se dar conta de sua personalidade exigente no que diz respeito a si próprio, os outros são o resto, isto demonstrado em seu comportamento e não no que fala ou no que pensa sobre si mesmo.

Mas quem escreve assina embaixo, assina inclusive a dor do outro que na maioria das vezes não tem conhecimento de sua existência.

Ao escrever quero transmitir determinada informação, porém quem faz a leitura, faz a partir de seus princípios emocionais.

Eu amo o livro de Provérbios, pois ele carrega em si objetividade que vivemos em nossos dias em nossa forma de lidarmos uns com os outros e darei uma parada nessa reflexão  citando um deles “o que adquire entendimento ama a sua alma; o que conserva a inteligência acha o bem,” Prov. 19-8

Abraços

Eleni Nalon

Psicóloga Clínica

terça-feira, 30 de julho de 2013

SEI QUE TE DECEPCIONEI



 

Ouvir pessoas em qualquer situação, lugar, nível social, econômico, ou ter a coragem de olhar para si mesmo, é visível, notório, o quanto é comum à experiência do sentimento da decepção.

O significado de decepção no Wikipédia é bastante simples, diante do sentimento horrível experimentado pelo que vive a decepção “é o sentimento que surge quando as expectativas sobre algo ou alguém não se concretiza”.

É evidente que normalmente esse sentimento surge quando se é decepcionado e nunca quando decepciona. É bem mais comum pararmos para pensar no quanto fomos decepcionados, do que o quanto nós já decepcionamos.

Ao ler um texto do Pastor Israel Belo de Azevedo sobre decepção, foi como se ele estivesse lendo meus pensamentos em sua colocação do porque nos decepcionamos,

                “Um dos comportamentos produtores de decepção é a expectativa errada acerca dos outros. Ela é facilmente explicada: todos querem pertencer, todos queremos nos relacionar. Às vezes, na verdade, queremos ser servidos ou afagados pelas pessoas. Neste trajeto, idealizamos as pessoas, idealizamos os relacionamentos, acabamos esperando demais das pessoas, esperando delas o que não podem dar. Há pais que esperam demais dos seus filhos. Há filhos que esperam demais dos seus pais.

 Expectativa elevada é mãe de uma frustração elevada.

Não podemos esperar que o nosso próximo (mesmo o mais próximo) supra o que, por definição, não pode suprir.”

A dor da decepção leva a perda do sono, raiva, ressentimento, podendo levar até o adoecimento. É como se caísse algo muito pesado em nossa cabeça e a sensação é de muito peso. Quem nunca se sentiu assim é um privilegiado na humanidade.

A Bíblia trás muitos exemplos de decepção. Homens e mulheres de Deus, se decepcionam e também aos outros.

Às vezes o alvo a ser alcançado nem é o que parece ser tão evidente, e ainda assim terminamos nos decepcionando, nos sentindo fracassados e nem percebemos que esse sentimento tão ruim, é praticamente experimentado por todos, o que muda é a peculiaridade das reações e a capacidade em percebermos o que realmente está ocorrendo.

 Samuel ficou decepcionado quando não foi ele o escolhido para ser o Rei, usaram como justificativa que ele estava velho e seus filhos não eram exemplos de filhos e Samuel chorando e decepcionado, orou ao Senhor, que o fez entender que “não te rejeitou a ti, mas a mim para eu não reinar sobre ele” (I Samuel 8:7)

Não foi fácil para Samuel sentir-se descartado, mas a busca de intimidade com Deus através da oração o fez compreender que não ficasse naquele lugar de decepcionado,

“Caim prestou um culto a Deus, que não foi aceito, por causa do propósito ilegítimo que tinha ao prestá-lo”. Assim mesmo, ele ficou decepcionado com Deus. “Como não podia matá-lo, assassinou seu irmão (Gênesis 4.1.16)”

No caso de Caim, pessoalmente, considero a decepção de extrema prepotência, não posso matar a Deus, saio matando meio mundo ou culpando pelas decepções que não sou capaz de elaborá-las.

Como escreveu tão bem o Pastor Israel na citação acima, somos os maiores responsáveis pelas nossas decepções, esquecendo que nosso próximo é de carne e osso como nós, com as mesmas necessidades e desejos, o que faz diferencia-lo de mim, pode estar na forma como lida com esses desejos e essas necessidades..

Não se pode deixar de enxergar que é bem verdade que existem pessoas que são “decepcionantes” sempre, e delas se não quer adoecer, mantem-se ao mínimo de distância.

Abraços

 

 

SOBRE A POSTURA


SOBRE A POSTURA

 

Uma vez estava caminhando de cabeça baixa e acredito-me que até meus ombros estavam caídos, alguém conhecido passou por mim e disse:- olhe a postura Eleni!

Parece ser uma palavra com significado tão simples de ser compreendido, porém, diferentemente do que pensamos, às vezes não parece ser fácil entende-la quanto a sua simplicidade aparente.

                 Frases como:

A Postura diz tudo!

Cuidado com a postura!

Que postura!

Faltou postura!

A minha postura é diferente da sua!

Para cada uma dessas frases é possível discorrer um texto, com ideias das mais diversas.

Na realidade, nos vivemos de posturas o tempo todo, sejam nas situações mais simples, até as mais delicadas que a vida nos impõe, seja de ordem emocional, administrativa, religiosa, somos nós quem escolheu que postura tomará, e isso não nos torna pessoas nem melhores e nem piores, ainda que não escapasse de demonstrar nosso perfil, personalidade, temperamento, princípios e etc... Sempre que nos posicionamos.

Uma postura marcante para minha vida, mas que até hoje luto para colocar em prática, é a de José (Mateus 1: 18 e 19). Maria uma Jovem temente a Deus, sincera em seu relacionamento com o noivo, aparece grávida sem que eles tivessem tido relação sexual. José por ser também um homem temente e obediente a Deus entendeu que deveria se afastar sem humilha-la, denegrir sua imagem, enfim fazer tudo que muitas vezes fazemos quando as posturas são diferentes das nossas.

Na realidade, postura é uma posição do corpo, de ideias e opiniões e que pode ter muitas implicações para nossas vidas, seja no que falamos, para quem falamos, o que falamos e como falamos.

Hoje eu precisei parar e refletir sobre a minha postura e peço que Deus abençoe a mim e a todos que por vezes possa não as entender, assim como eu muitas vezes não tenho conseguido entender a de muitos.

Abraços

 

sábado, 27 de julho de 2013

COMO LEIO AS PLACAS?





                                COMO LEIO AS PLACAS?

 

Recife despertou hoje com a triste e trágica notícia do falecimento da Turista Paulista Bruna, que foi atacada por um tubarão na parte rasa da praia em Boa viagem.

 Na semana passada quem brincava lá era eu e meus familiares que também passavam férias aqui nesse delicioso clima de inverno Pernambucano.

 Onde estávamos sentados havia uma placa vermelha que alertava para tubarões, mas todos brincavam, na certeza de que estávamos no raso, às mesmas palavras usadas por uma das garotas que acompanhava o grupo de turistas, “não imaginávamos que eles pudessem atacar no raso”!

 Os jornais deram bastante ênfase sobre os alertas das placas, questionaram o descrédito do usuário de modo geral.

 Parei para pensar em minha postura ao entrar no mar, como muitos de nós fazemos quando vamos a praia, afinal existe um espaço entre um ataque e outro e nesse espaço baixo a guarda como se estivéssemos fora de alcance.

 As placas nunca serão muros e nem portões com cadeado que nos impeçam de entrarmos, mas estão ali para nos lembrar de que existem possibilidades e que essa é para todos.

 Parece que é inerente a natureza humana, em alguns bem mais, em outros bem menos, de achar que a placa só serve para o outro. Quando leio a placa, leio pensando no outro.

 Assim acontece na vida nos vários aspectos que se apresenta. Se me considero o centro das atenções, nem me dou o trabalho em ler as placas que a vida nos mostra em todos os sentidos, em qualquer situação de relacionamento fora ou dentro do meio familiar e sigo quebrando a minha cara e as dos outro o que é pior.

Algumas placas de perigo na vida são neuróticas e acionam sinal do medo, mesmo quando eles objetivamente não existem, e essas às vezes trás muitas complicações e limitações na vida do que conhece esse tipo de medo e em alguns que convivem próximos, principalmente as crianças.

 Ler placas, sejam elas em que sentido for, pode exigir do indivíduo a necessidade em abrir mão de desejos, alguns até bem egoístas, que o faça ver que em muitas situações o que muda são os tipos de problemas que atingem as pessoas, porém podem ter as mesmas necessidades que eu, com problemas tão difíceis quanto os meus, com dores que podem não ser a mesma que a minha, mas que dói tanto quanto, e isso exigirá de mim atitudes que infelizmente, quando não somos capazes de ler as placas, que nos alerta para possibilidades reais, que podem não ocorrer com frequência, mas o inesperado pode acontecer, e assim ficamos expostos a levar dentadas para lembrar que no raso também podemos correr perigo.

 Muito triste a experiência dessa família, que Deus de o conforto e a força necessária para sobreviverem ao ataque que com certeza dilacerou o coração de muita gente.

 
Muito tristes algumas experiências de vida quando não se atenta para o alerta das placas e termina-se afogando no raso da ausência dos seus próprios limites.

 

Abraços

Eleni – julho 2013

segunda-feira, 1 de julho de 2013

DAVI - O Zagueiro com precisão


                  

                       DAVI LUÍS – O Zagueiro com precisão          

 

Enquanto caminhava pelo face, me deliciando com as fotos do jogo que deu ao Brasil o Título das Confederações, me volta à imagem da brilhante cena de defesa.

 
Quem ousaria discordar do quanto o Zagueiro – aquele que marca os atacantes – Davi Luís, chegaria na hora e da forma certa, numa posição que nem era a dele, mudando o rumo daquela bola, que poderia levar o jogo para outras resoluções?

 
Passei a refletir em quantas situações nas experiências de vida de nós Pessoas, que se tivesse chegado um Davi, talvez algumas situações dolorosas poderiam ter sido evitadas.

 
Davi não era a estrela do time, mas brilhou como se fosse, pois diante da jogada do atacante, demonstrou “sua grandeza contra a fúria do adversário” (Salmos 7:6).

 
Assim pode ser nossa vida. Alguns Davi’s podem chegar na hora certa e com uma palavra ou o silêncio, que se fosse quebrado poderia redundar em fofoca, ressentimento, tristeza, livra a bola de seu propósito, que com tantos sentimentos doentios, se posiciona no lugar de adversário.

 
Fiquei pensando, que tipos de Davi tenho sido em meus relacionamentos?

 Aquele que chega com precisão, como Deus pode fazer conosco quando confiamos nele “para que ninguém como leão, me arrebente, despedaçando-me, não havendo quem me livre” (Salmos 7:2), evitando com posição Cristã que conflitos existentes sejam ainda mais apimentados, que amizades sejam interrompidas ou um mal estar instalado?

 
Ou um Davi que devido à ausência dos frutos do Espírito de Deus, isto é, de conhecimento de si próprio, cheio de si mesmo, invejoso, ciumento, manipulador, permite que a bola da maledicência siga seu rumo como algo inexorável, conduzindo as perdas, algumas quem sabe irreparáveis.

 
O Apóstolo Paulo tem uma palavra espetacular que aprendeu com o mestre Jesus, o mesmo mestre que nos ensina hoje “tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos” (Romanos 12:16)

 
E por fim, me lembrei de que no jogo do Brasil x Uruguai, esse mesmo Zagueiro cometeu um pênalti e seu colega Júlio Cesar defendeu e no jogo Brasil x Espanha, Davi sai de sua posição e vai para a do Goleiro e faz uma defesa e tanto.

Abraços de Eleni Nalon

 

 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

NASCE - Núcleo de Atuação Social da Igreja Batista Emanuel


Tenho atuado com uma mínima parcela nesse ministério, desde quando a nossa querida Missionária Marli Barbosa, hoje residindo no Rio de Janeiro, era Diretora do mesmo na igreja Batista Emanuel, pois na época (mais ou menos 1987-88) não usava a nomenclatura Ministra e sim Diretora e também não era NASCE e sim Creche Raio de Sol, enfim todas essas informações para situar as pessoas que chegaram depois tanto na idade, quanto os que vieram de fora e desconhece a história, a trajetória desse trabalho social, de valor inestimável tanto na vida dos que podem atuar, na vida da igreja como um todo e na vida das muitas pessoas, desde criança até idosos que até hoje recebem apoio das diversas áreas e necessidades, isto é, fome biológica, fome espiritual, fome emocional, fome de amizade, fome de um tratamento digno como pessoa.

Foi muito emocionante em uma das reuniões de Professores do NASCE, quando uma das Professoras começou a nos fazer perguntas e descobrimos juntas que ela havia sido assistida pela Creche Raio de Sol quando estava com cinco anos, (hoje Professora Aslane e formada pelo SEC) no mandato anterior a esse acima citado. Ela estava agora dando aulas para as crianças que na memória dela não sabia que um dia ela mesma já havia passado por ali.

Para muitos membros da igreja e quem sabe alguns no papel de líderes, ainda não conseguiram alcançar a Nobreza do trabalho social, e isso pode nem ser por falta de amor, eu acredito, pois existem pessoas que só conseguem enxergar o valor de algum trabalho, se tiver holofotes encima para iluminar e o trabalho social evangelístico, não da condição e nem tempo para montar o palco, pois o espetáculo se torna muito triste quando chegamos junto de crianças e famílias que padecem a dor dessa sociedade miserável, injusta, onde ninguém está preocupado em mudar seu voto em benefício da sociedade e sim em benefício de si próprio e de seus cargos e funções, até mesmo os privilegiados que foram salvos pelo sangue de Jesus Cristo.

O que tem acontecido na vida daquelas crianças no NASCE é de arrepiar qualquer pessoa que tem compaixão pela dor alheia. As pessoas que têm dado o mínimo de tempo para fazer diferença na vida deles talvez não faça idéia do quanto essa gota faria e fará falta no oceano se ela for tirada (Madre de Calcutá)

O trabalho Social NECESSITA de pessoas comprometidas com aquelas pessoas e não com as vaidades pessoais, pois não é um trabalho que brilha perto, pois é um trabalho de investimento (Ex de Aslane) que pode demorar muito para seus efeitos fazerem diferença aos olhos daqueles que são imediatistas, de visão curta, pois são como andorinhas, vivem de verão a verão.

Jesus Cristo em diversos diálogos com seus discípulos ele procurou trazê-los para essência de seus ensinamentos “convém que ele cresça e que eu diminua” “o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o espírito por medida” “aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede” (Livro de João 3:30-34//4:13), enfim, reflexões desafiadoras já que vivemos entorpecidos pela nossa auto-suficiência medíocre e as vezes até patológica.

O trabalho Social evangelístico está esperando e necessitando de mais pessoas para que mais vidas possam ser transformadas.

Abraços
Eleni Nalon
Psicóloga Clínica

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

DESABAFANDO ou FALANDO MAL



Propus-me a descrever uma linha divisória entre duas atitudes mais comum do que se imagina no cotidiano das pessoas, o de desabafar uma situação ou falar mal de alguém. Atitudes bastante presente, porém pouco refletida para quem está executando, do ponto de vista de quem ouve ou daquele que fala.

Desabafar carrega tanto o significado quanto o sentimento de “desafogar-se, desoprimir, dizer ou manifestar com franqueza o que se sente ou pensa”.

Quase nunca paramos para pensar naquilo que podemos estar incomodando pessoas próximas de nós ou até bem mais próximas. Avaliamos, sempre mais o que nos incomoda e bem pouco o que incomodamos no outro, até porque, olhar para as próprias dificuldades não é um exercício fácil.

Normalmente um desabafo, salvo pouquíssimas exceções, não são de elogios e sim de queixas, onde a pessoa em situação de desconforto sente-se impotente para se tomar uma atitude ou abrir seu coração por diversos motivos. Algumas situações às vezes torna-se ainda mais difícil quando a depender da distância que se separa esse próximo e seu significado no grupo a que pertence.

Essa linha divisória entre desabafar ou falar mal, quase que invisível aos ouvidos e olhos, existe, porém, não é nada fácil que nos relacionamentos do cotidiano ela não se torne maléfica, principalmente para aquele que precisou desabafar.

O Apóstolo Paulo não descuidou de alertar Timóteo para situações que não seriam fácil aos olhos reconhecê-las quando usa um exemplo figurado de uma casa para que ele estivesse atento as pessoas que os cercava; “ora numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata, há também de madeira e de barro. Alguns para honra, outros, porém para desonra” (2 Timóteo 2:20).

A casa onde transitamos nosso dia a dia pode ser nosso local de trabalho, de estudo, igreja, família, namoro, casamento, vizinhos,enfim de onde menos se espera, surge o sufoco na garganta e a necessidade do desabafo e não falar mal.

Daí entra o elemento fundamental da diferença entre falar mal e desabafar, que é a intenção. Na intenção reside o propósito daquilo que estou falando. Às vezes se tem mesmo a necessidade de desafogar injustiças vivenciadas no local de trabalho, com amigos, com familiares, enfim, situações que nos causam dor, ressentimentos, que necessitamos de vomitar aquilo de dentro do coração.

Porém se a intenção para quem fala faz um diferencial imagine a quem você fala que diferença não poderá fazer em sua vida.

Se você escolheu a pessoa certa para seu desabafo, com certeza você não se sentirá amarrado a ela.

Se você escolheu a pessoa certa para seu desabafo, com certeza nunca terá necessidade de saber algo sobre a mesma para sentir tranqüilidade.

Se você escolheu a pessoa certa, ela saberá diferenciar que aqueles sentimentos ainda que possam lhe parecer serem os piores, são seus, ela não precisa tomar nenhuma atitude a seu favor, pois, lembra-se é um desabafo!

Toda pessoa pode viver momentos de angústias na vida e precisar de alguém para, talvez, somente um desabafo e como é importante quando Deus coloca pessoas especiais para momentos assim, pois “como dente quebrado e pé sem firmeza, assim é a confiança no desleal no tempo da angústia” (Prov. 25:19).

É saudável e benção para a vida estar atento para as pessoas que fazem diferença em nossas vidas e respeitá-las em suas limitações, lembrando a nós mesmo que somos tão responsáveis quanto o meu próximo na relação que se estabelece entre dois ou mais.

Grande abraço e Deus abençoe

Eleni Nalon (Psicóloga Clínica)
10 -01-13