Ontem, domingo 23 de
novembro, enquanto almoçávamos, eu, Nalon, Álida e Rafael, contávamos
relembrando e rindo muito, sobre um culto de ano novo em Garça-SP, quando ainda
não estávamos casados, onde Nalon foi fazer um solo da música “Porque vivo
estás, o amanhã enfrento”. Meu irmão Edson no violão tentava ajuda-lo, mas sem
sucesso, pois ele não conseguia alcançar o tom da música. Naquela noite, após umas
três tentativas, Nalon virou para igreja e disse:- Irmãos, deixarei o solo para
o próximo ano. (Até hoje a Igreja espera).
Mas não foi sobre esse
evento que nasceu a inspiração para esse texto e sim o fato de que no culto na Emanuel desse mesmo domingo à noite, a equipe de louvor ter em seu repertório essa
música “Porque vivo estás, o amanhã enfrento”.
No momento de culto,
enquanto cantávamos, a igreja vibrando, não eram mais lembranças do riso que
trago guardado em minha memória que retornavam e sim uma profunda alegria, pela
esperança e a certeza, de que podemos ter a cada dia, por crer que Cristo vivo
está!
Cada música conduzida pela
equipe de louvor cantado, profundos sentimentos eclodiam de dentro de mim. Não
era um espetáculo, pois toda honra e toda glória estavam sendo elevado o nosso
Deus, mas estava impossível para mim, como igreja, não perceber a beleza diante
dos meus olhos e ouvido.
·
Todos esses sentimentos, somado ao momento de
separação que nossa Igreja tem vivido nesses últimos quarenta dias, com a
retirada do nosso amigo Eclison, irmã Áurea, querido Pastor Anderson e Irmão
Adalgiso de nossa convivência, nos remetiam a pensar nesse céu lindo céu, que
acolheu pessoas tão bacanas e importantes da vida dessa igreja.
Prestamos um culto
divinamente inspirado, foi esse o meu sentimento, por isso pensava enquanto
cantava e compartilhei com uma de nossas filhas: - Que pena! Você perdeu.