PERDÃO

Porque e para que eu preciso de perdão?

Depois de algum tempo sem escrever nessa minha página, retorno com uma reflexão sobre o perdão.
Atitude que se exige muito mais dos outros, muito comentada, argumentada, presente na vida de todos, não é de fácil compreensão prática, tanto para o que perdoa como para o que quer ser perdoado.
Acredito que todos de alguma forma ou intensidade já tenham vivenciado essa experiência de perdoar ou ser perdoado. O perdão é um sentimento que permeia a vida de todos nós.
Para aqueles que pode ler o livro “A cabana”, vivenciou na leitura uma experiência de dor, em alguém que teve sua vida invadida por uma pessoa, deixando em cacos uma família toda, desestabilisando-os no campo físico, emocional, espiritual.
Ao ler uma frase que minha irmã escreveu em seu orkut “se você quer o perdão de Deus, primeiro você tem que perdoar”, me remeteu a Daniel (9-9), quando em oração, o mesmo reconhece que “ao Senhor nosso Deus pertence à misericórdia e o perdão, pois nos temos rebelado contra ele”.
Entendo a partir desse verso, o quanto Daniel entendia que existe uma grande diferença entre pedirmos perdão por algo que cometemos e exigirmos os benefícios desse perdão.
Acredito por experiência pessoal e de algumas pessoas, que o que menos importa para aquele que pede o perdão, primeiramente a Deus e depois ao ofendido, são os benefícios pessoais, social que possa gerar esse perdão.
Provérbios 18-14 nos fala que “o espírito firme sustenta o homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar?”.
O maior beneficio do perdão consiste no fortalecimento do relacionamento pessoal com Deus, seja qual for a situação que a pessoa se encontre. Estar firme nos propósitos de Deus é poder sentir a fraqueza da doença, mas nunca fraco para enfrentá-la, seja ela a doença do espírito ou da carne, se é que podemos ver essa separação.
Os benefícios em perdoar e ser perdoado encontra a sua maior razão dentro do seu próprio coração.
Abraços
Eleni Nalon (Psicóloga Clinica)