terça-feira, 12 de maio de 2009

FINAL DE ANO

Quase sempre quando ouço uma mensagem, uma palestra ou mesmo em um bate papo informal, vem em minha mente o desejo de escrever sobre aquele tema. Praticamente em todas às vezes tem ficado no desejo.

Nesse ano que se iniciou tive vontade de escrever várias reflexões, vários temas passaram pelos meus pensamentos, até porque final e inicio de ano sempre evocam muitos sentimentos diferentes dentro de nós.
Confesso que não foi um ano fácil o de 2008, mas muito abençoado! Parecia final de novela, dificuldades no percurso e muita coisa boa no final rs.
Claro que as expectativas eram boas, mas muito dos acontecimentos ótimos que mudaram o rumo de nossa família, realmente foram mais surpresas.
É coisa de Deus!
Vejo que muitas das vezes nós Cristãos somos místicos em situações que deveriam ser bastante compreensíveis do ponto de vista racional, porém eu mesma entendo que quando isso ocorre, a necessidade é muito pessoal e “há algo de tão íntimo no homem que a ninguém é dado o direito de penetrar” (Winnicott).
Para os discípulos de Jesus foi dado o recado de que o Espírito Santo seria enviado pelo Pai e esse ensinaria todas as coisas e os faria lembrar de tudo aquilo que eles haviam ouvido. (Jô 14-26)
Nós precisamos lembrar todos os dias que, quantas coisas e pessoas Deus usa para falar em nossas vidas e não foi diferente com os seus Discípulos e nem agora para aqueles que acreditam em Deus.

Mas não é fácil entendermos que a nossa compreensão ou não de determinadas situações que ocorrem em nossas vidas, passa também pelo nível de maturidade emocional, espiritual e às vezes cognitiva.
Porém a nossa incapacidade em reconhecermos nossa limitação humana, nos faz esquecer que “as coisas encobertas pertencem a Deus” (Deuteronômio 29-29) e descansar nisso é chegar ao limite e dali para frente PODER confiar, não de braços cruzados e sim que existe alguém nada humano que cuida de Nós.

Já nas tragédias de Shakespeare, Hamlet por ex, onde a citação que “há mais coisas entre os céus e a terra do que supõe nossa vã filosofia” (1895), não tinha provavelmente outro objetivo senão uma tentativa de desestruturar quem sabe uma liderança marcada, longe do olhar concreto das pessoas, pela traição, vingança, incesto, corrupção, moralidade.

Com tantas informações quem sabe desnecessárias, refleti que quanta coisa pode ser diferente nesse ano em nossas vidas, se:

Não me julgar suficiente como Pai e Mãe a ponto de não perceber que cuidar e educar filho até o final da adolescência, são todos os dias incansavelmente.
Não me julgar suficiente a ponto de não reconhecer as minhas falhas, esperando sempre mudança no outro.
Não me julgar suficiente achando que situações podem mudar de acordo com minhas conveniências pessoais.
Não me julgar suficiente a ponto de cobrar de alguém algo que estaria muito longe de mim em fazê-lo.
Não me julgar suficiente a ponto de equivocar com as pessoas simples em sua aparência, tratando-as como Bobas.
Não me julgar suficiente me deixando levar, como criança em sua pureza, pelas aparências.
Pois “leais são as feridas feitas PELO QUE AMA” Prov-27:6
Abraços
Eleni Nalon

Nenhum comentário:

Postar um comentário