segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Uma vida não basta para entender tudo

Eclesiastes 7

“...uma vida não basta para entender tudo...”

Após o mês de junho,desde que vivemos o falecimento súbito de Amélia Serafim, tentei por diversas vezes escrever algo sobre a morte, e até agora não tenho conseguido.

Entretanto,após ter estado presente em Garça na primeira semana desse ano,no velório de uma pessoa muito querida (Irmã Augusta) e poder ter ficado perto de sua nora (Joana Pazeto) que tem vivido de forma tão forte, usufruindo de sua fé em Deus,frente a um câncer que vem enfrentando...
... e depois essa semana,acompanhando pelo noticiário,vinte e quatro horas no ar, a tragédia que permeia a região serrana do estado do Rio, as palavras perderam totalmente o sentido diante das perdas irreparáveis de pessoas e da magnitude vistas no trabalho voluntário em salvar vidas.

As perdas fazem partes de nossas vidas. Algumas humanamente falando, são irreparáveis. Outras se tornam insignificantes diante das conseqüências deixadas por muitas dessas perdas.
As “perdas valiosas” de nossas vidas, não funcionam como uma dobradinha, eu perco aqui e ganho ali.

Também não consigo enxergá-las somente com o olho “sobrenatural”, isto é, se houve a perda é para que...

Acredito que amadurecimento emocional diário, dedicação e preocupação com a própria vida espiritual, favorecem para que se possa aprender com cada perda experimentada ou vivenciada. Seja ela qual tipo de perda for, tornando-nos pessoas capazes de reverter situações drásticas ou não tão drásticas,comparando a tragédia da região serrana, em forças para prosseguir.

Quando nos deparamos com esse triste quadro de tantas perdas de pessoas amadas, mesmo sem serem nossas conhecidas, se fossemos capazes de olhar com coragem para nossa mesquinhez, TALVEZ nos envergonhássemos pelas oportunidades que perdermos todos os dias em sermos pessoas melhores,Cristãos melhores.

“não há pessoas justas sobre a terra que faça o bem e não peque” (Ecles-7-20).
Grande e verdadeiro estímulo Bíblico para não desistirmos de fazer o bem independente de ser a quem, ainda que compreendo hoje que existem pessoas que a mim basta não fazer mal a elas, já estou fazendo um bem.

Abraços
Eleni Nalon

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