segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A SOGRA

A SOGRA


Dia desses, ao ler meus e-mails, recebi um que me chamou muito atenção.
O tema era mais ou menos assim: “eu deixei meu marido sair com outra mulher”. O teor da mensagem em síntese, era uma Nora, após 21 anos de casada e relação difícil com a sogra, entendi com a maturidade, que o lugar da Mãe na vida de um homem é totalmente diferente daquele que ela ocupa na vida desse mesmo homem como esposa.
Não me parece algo tão fácil assim para algumas pessoas, manterem uma boa relação com a sogra, e me aventuro a dizer que, principalmente as mulheres.
A história das relações nos mostra o quanto de real e importante é a relação da Mãe com a criança, levando para a vida adulta o resultado daquilo que se foi cultivado.
Porém para continuar uma relação saudável, a relação infantil TEM que deixar de existir, solidificando os nutrientes da vida adulta.
Faz-se necessário que limites sejam colocados, sem, no entanto, ninguém privar do outro aquilo que a vida lhe da por direito, o afeto, a amizade, que são partes íntegras da história de todo individuo,seja ele homem ou mulher.
O que ocorre é que na impossibilidade de se estabelecer limites na Mãe, por parte de filhos ou filhas, impõe se rompimentos e parcialidades entre amores distintos.
Acredito na história do e-mail que li, pois o casamento era de mais de 20 anos, e então, alguém pode entender que colocar limite é diferente de rompimento, ainda que não seja uma prática fácil para ninguém.
Mãe é mãe, Pai é Pai, esposa é esposa e esposo é esposo.

Se alguém não está entendendo isso, então precisa ser ensinado, ainda que possa doer um “pouquinho” nessa Mãe.
Por nos parecer tão óbvio o desmame, é que casais caem na armadilha da ausência do limite nos momentos certos e adequados, desde o início do relacionamento.
Ser Sogra é ser Avó, um papel muito gostoso na vida dos Netos e muito privado pela LIMITAÇÃO de alguns Pais e INVASÃO de algumas sogras.
Se a vida é um palco como alguns acham, então precisamos saber bem qual é o nosso papel e a nossa cena,a que horas entramos,que horas saímos, para que possamos fazer a melhor apresentação dessa peça que é a vida,e que é apresentada apenas uma vez, e passa tão rápido.

Abraços
Eleni Nalon
Psicóloga Clínica
09-08-2010

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