sexta-feira, 8 de junho de 2012

II DOMINGO DE JUNHO - DIA DO PASTOR (Celebrado pelos Batistas)


Pensando no dia do Pastor, II Domingo de Junho, busquei em minha memória uma de minhas vivencias de infância e acredito-me engraçada. 

Em 1970, nos meus nove anos de idade, cursava eu a terceira série que corresponde ao terceiro ano do ensino fundamental hoje.

Naquela “época” arbitrariamente, nas escolas Públicas e naquela onde eu estudava, aconteciam aulas de religião e era somente Católicas, então semanalmente compareciam Padres em sala de aula para a Catequese.

Assim como todas as crianças, eu amava a relação de amizade que acontecia entre nós e os Padres. 

Recordo-me que as crianças que não eram Católicas, saiam da sala e ficavam brincando no parque. Porém em minha lembrança tenho guardado um episódio que me faz crer, ter eu ficado em sala em uma dessas aulas.

Lembro-me (sentimento daquela época com nove anos) bastante inconformada com um dos ensinamentos repassados e que eu havia aprendido também na Bíblia, mas diferente daquilo que eu estava ouvindo e tendo a Bíblia também como base. O que eu queria era tirar a limpo para mim.

Daí então eu, sem coragem de enfrentar o Padre, mas “muito ousada”, escrevi uma carta para ele, colocando os meus sentimentos e nessa mesma carta, eu dizia que se ele quisesse, eu tinha um Irmão mais velho, Edvar 13 anos, conhecido hoje como Pastor Edvar Gimenes, que estaria indo conversar com ele sobre o assunto.

O Padre aceitou!

 
Edvar quase me matou!

E até hoje ficou em aberto esse agendamento com o Padre da Paróquia de Garça- SP

Junto com o carinho que eu tinha por aqueles Padres, pela admiração que fica evidenciada até hoje que tenho pelo meu Irmão Edvar Gimenes, pela memória de meu amado Pai Pastor Jovino de Oliveira, por Deus ter me dado como esposo Nalon, ao meu cunhado Pastor Manoel Frota, ao Pastor Alberto meu Pastor atualmente e a todos os Pastores parentes e amigos que fizeram e fazem parte de minha história, aproveito o evento acima narrado e vivenciado por mim, para deixar como reflexão a vocês, nesse dia e todos os dias de ministério, nenhuma novidade, mas coisas simples que não podem ser esquecidas nunca.

A história acima me inspirou, pelo fato de que, não me passava pela cabeça na época como criança e pré adolescente, que Edvar se tornaria essa liderança abençoada que representa hoje, que Deus daria a mim a oportunidade de atuar em vidas tão desconhecidas de minhas origens, abençoando e sendo abençoado, momento esse que teve inicio quando trouxe a mim e meu esposo para o Seminário do Norte do Brasil em 1984.

Com certeza tens inúmeros relatos de sua infância também!

 Daí então valorize e respeite sempre as crianças de sua igreja e dentro de sua própria casa, pois elas têm atitude; não se pode esquecer-se disso porque nos tornamos adultos.
O QUE tem sido ensinado a elas nas igrejas em termos práticos, pois é assim que elas funcionam.

 COMO elas têm aprendido? Com espaço e direito para serem elas mesmas e daí serem compreendida a luz da palavra de Deus?

QUEM são as pessoas que serão lembradas como mestras para elas? Recebem elas da parte da igreja, “conhecimento e bom siso” (Provérbios 1-4) de seus Professores?

Para que isso seja possível e presente sempre no ministério Pastoral, se faz necessária uma visão de si mesmo como líder, exatamente como fica tão bem alertado no sábio livro de Provérbios:
 “Não sejas sábio aos teus próprios olhos” (Provérbios 3-7), ”não te estribes no teu próprio entendimento” (Provérbios 3-5) somente assim Pastores saberão e poderão reconhecer suas limitações como ser humano, podendo encontrar “graça e boa compreensão diante de Deus e dos homens” (Provérbios).

Sejam ouvintes para com as crianças antes de serem falantes!

Parabéns Pastores pelo seu dia, que são todos os dias!



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