sábado, 6 de fevereiro de 2010

Amando a Maturidade com menos idade

AMANDO A MATURIDADE COM MENOS IDADEAcredito que dentre os vários momentos difíceis ao longo da vida de muitas pessoas, independente da idade cronológica, ocorre quando a pessoa acredita piamente quando alguém lhe faz alguma crítica NÃO construtiva ou comentários, digamos maldoso e às vezes até cruéis, que mexa com sua auto-estima ao ponto de influenciá-la em seus objetivos de vida. (a intensidade do quanto o individuo se sente afetado, diz respeito à maturidade emocional do mesmo).Quando ouvimos ou lemos sobre a história de alguém, ou de algum lugar, e agirmos ou pensarmos que essa ou aquela pessoa ou lugar, é somente aquilo que se vê no presente, corremos vários riscos, alguns até graves, ou contra nós mesmos ou em relação a esse outro; risco de agirmos injustamente com o outro, risco em sermos enganados, risco em tomarmos partidos precipitados, riscos em sermos demasiadamente crédulos, enfim, cada pessoa não é só presente, e sim, cada pessoa tem a oportunidade de fazer em sua vida presente seu presente diferente.Existem pessoas que carregam consigo a fórmula do “doce veneno”, titulo esse que foi inspiração para música romântica “menina veneno você tem um jeito sereno de ser” (Bernardo Vilhena). Também o Sábio Salomão escreveu “que as palavras do maldizente são doces bocados que descem para o mais interior do ventre”. (Prov. 18-08)E é nesse jeito sereno e doce de ser que circula ao nosso redor muitas vezes, pessoas maldosas e às vezes cruéis, fruto de uma personalidade que durante seu desenvolvimento se alimentou do doce veneno, que não perde uma oportunidade em tirar proveito de situações, usando pessoas inseguras, outras muito inseguras, pessoas crédulas, boas, que caem na lábia da intimidação ou sedução, certas de estarem lidando com alguém de bom coração.Temos hoje duas filhas já moças e procuramos respeitar as escolhas delas sem nunca nos omitir em nossas opiniões , quando “a nosso ver” é necessário,mesmo sem sermos solicitados, por serem solteiras e com uma margem de dependência ainda.Procurei compartilhar com elas desde quando pude perceber essa fatia da vida, o quanto é importante ouvirmos pessoas, trocarmos idéias, ouvirmos opiniões diferentes, nos permitir a errarmos e reconhecer esses erros para poder fazer diferente, estar abertas para aprenderem sempre, porém, nunca esquecer que “esse outro” são meras pessoas como qualquer um, que ainda que carreguem antes de seus nomes rótulos (alguns necessários e muito importantes) não são e nunca serão suficientes para torná-las pessoas superiores no sentido de melhores que ninguém, e sim preparadas para atuarem em áreas especificas pelas quais buscaram se preparar.Minha intenção é levar a uma reflexão constante de que as pessoas não precisariam se sentir impotentes se pudessem perceber, o quanto é usado o pobre, mas cruel e poderoso discurso político, da sutileza do puxar o tapete em piso encerado.“Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda os corações”prov.-21-2Eleni nalonPsicóloga ClínicaRecife 05/02/2010

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